DR. RAQUEL GIL MONTERO
Fellow
Käte Hamburger Kolleg "Einheit und Vielfalt im Recht"
Sala 7007
Servatiiplatz 9
48143 Münster
Tel: +49 251 83-20049
Email: raquelgilmontero@conicet.gov.ar
CV
Pesquisadora sênior do CONICET (Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia). Editora da Población & Sociedad (Revista de Ciências Sociais). Pesquisadora associada do Centro Maria Sibylla Merian Convivialidade-Igualdade na América Latina (Mecila). Colaboração internacional: Participação no programa Worlds of Related Coercions in Work (WORCK) e Global Collaboratory on the History of Labor Relations 1500-2000 (Instituto Internacional de História Social, Amsterdã). Foi vice-presidente e presidente da Associação Nacional de Historiadores (Argentina, 2017-2021). Bolsas de pesquisa anteriores da Fundação Alexander von Humboldt e John Guggenheim, Deutsche Forschungsgemeinschaft, Maria Sibylla Merian International Centre Conviavility-Inequality in Latin America (Mecila), Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, María Elena Cassiet (John Carter Brown Library), Gerda Henkel Foundation, National Geographic Foundation, Fundación Bilbao Viscaya, Fundación Carolina, Fundación Antorchas, CONICET e Agencia Nacional de Promoción Científica y Tecnológica. Principais áreas de pesquisa: Relações trabalhistas, população indígena, mineração, história social dos Andes (séculos XVI a XIX).
Projeto de Pesquisa
Trabalhar sob domínio colonial. Unidade e pluralismo jurídicos na Bolívia do século XVII
Minha pesquisa foca nas relações de trabalho em Charcas do século XVII (atual Bolívia), um período de transição durante o domínio colonial espanhol (início da década de 1530 até 1825). Dentro desse quadro geral, estou interessada em mecanismos concretos de coerção, recrutamento de mão de obra e pagamento de tributos, todas as questões relacionadas às obrigações coloniais impostas aos povos indígenas com base na noção de vassalagem. Concentro-me no século XVII, um período de intensa migração e reorganização da sociedade colonial, e na população indígena, a principal força de trabalho. Dentro da estrutura de um projeto de longo prazo baseado em uma inspeção colonial ordenada pelo vice-rei do Peru, Duque de La Palata (1681-1689), trabalhei até agora sobre os aspectos mais relevantes das práticas que encontrei nas relações de trabalho, abordei de forma geral a estrutura jurídica que regulamenta essas práticas e coletei informações sobre diferentes normas que coexistiam naquela época. A pesquisa realizada até o momento sugere que, durante o século XVII, a lacuna entre as práticas e as regulamentações legais tornou-se mais acentuada. Para a estadia em Münster, proponho, então, reconstruir a teia das diferentes estruturas regulatórias que coexistiam naquela época e sua evolução. Ou, em outras palavras, abordar com mais cuidado a polifonia jurídica (e suas variações) que estava operando naquele período.
Publicações (seleção)
Gil Montero, Raquel/Salinas, María Laura (Hrsg.): Visitas coloniales en diálogo: Tributación, servicios y prestaciones laborales en la Audiencia de Charcas durante el siglo XVII tardío. Resistencia 2023.
Gil Montero, Raquel/Oliveto Guillermina: La creación —fallida— de un mundo fiscal. Charcas (actual Bolivia) 1683–1689”, in: Colonial Latin American Review 31 (2022), 479-503.
Gil Montero, Raqueland/Albiez-Wieck, Sarah: Putting Tribute into Perspective. Negotiating Colonial Obligations in Seventeenth Century Peru, in: Dhau. Jahrbuch für außereuropäische Geschichte 5 (2020), 57-86.
Gil Montero, Raquel/Tereygeol, Florian: Ore dressing technics in the Andes during the Seventeenth Century: The case of San Antonio del Nuevo Mundo (Lípez, present-day Bolivia), in: International Journal of Historical Archaeology 25 (2020), 65-91.
Gil Montero, Raquel: Regional Impact of Mining Activity During Colonial Times in the Highlands of Southern Bolivia, in: International Journal of Historical Archaeology 21 (2017), 280-294.
Gil Montero, Raquel: Free and Unfree Labour in the Colonial Andes in the Sixteenth and Seventeenth Centuries, in:International Review of Social History 56 (2011), 297-318.